Se tem um estilo que eu aprendi a ouvir nestes últmos 3 ou 4 anos, foi stoner rock. Me agrada de montão ouvir uma guitarra suja e grave. Bandas como Kyuss, Stoned Jesus, Naxatras, Colour Haze, All Them Witches, Siena Roots ou Earthless, mesmo que ela esteja mais para o doom metal, ainda tem nuances de stoner.⠀Essa intro foi pra te preparar para ler a respeito de umabaita trabalho que chegou pra mim. Banda curitibana. Aliás, Curitiba, o que esta acontecendo? Você não era assim não! Muito trabalho de altíssima qualidade, vide ressenhas de outras bandas dessa fria terra! Confira aí nos posts de baixo.⠀Estou falando de In The Dreams of Rosemary... Banda premiada, formada em 2014 por Anderson Lima
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Carnival Of Souls – Kiss (1997)
Ao fazer uma seleção de faixas para uma playlist que estou montando, fui atrás de algumas músicas do Kiss, como "Forever" e "Every Time I Look At You" e acabei por cair num disco de 1997: "Carnival of Souls - The Final Sessions".⠀Eu nunca dei a menor pelota para o Kiss (fãs, não me pré-julguem). Acho legais algumas faixas, como "Lick It Up", "Detroit Rock City", "Rock And Roll All Nite" ou "I Love It All". Até mesmo "I Was Made for Lovin' You", que dizem é fruto de uma aposta sobre compor uma música de sucesso. E hoje é, talvez, a música mais executada dos mascarados.⠀Mas vou confessar uma coisa: quando cheguei no Carnival of Souls, parei e fiquei.
Lateralus – Tool (2001)
Acho que uma das piores coisas que existem no mundo da música, mais especificamente nos álbuns e CD's, é quando você se acostuma com o que você está ouvindo e aí você dá uma olhada nas faixas restantes e você está na última. PQParille! A impressão que me dá é que o álbum nem começou e aí fico com aquela sentimento de: "Mas já acabou?".⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Essa é a sensação que eu tenho ao ouvir o Tool, mais especificamente o "Lateralus", de 2001. Eu tava aqui trabalhando (sim, eu trabalho por hobby! quem nunca?) e resolvi ouvir esta pepita e ao dar uma olhada no setlist do disco, vi que eu já estava na última faixa.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀O "Lateralus" é tão bom, tão bom,
Live Scenes From New York – Dream Theater (2000)
Tem um compadre meu que me torra as paciências com o Dream Theater, mas ele se esquece que a culpa é dele, pois afinal foi o @brenosantosrosa que me apresentou pelo DT pela primeira vez. Na verdade eu conheci a banda lá por 1992/1993, quando o que mais tocava na rádio era a “Another Day”, do “Images and Words”, de 1992. Ainda com Kevin Moore nos teclados. Lembro que o locutor tirava um sarro e falava algo assim: “Se você quiser ouvir essa música de novo, ligue pra gente e fale assim: ‘Quero ouvir o Kenny G metaleiro!’ ”. Pois é! Por que na faixa tem um saxofonista chamado Jay Beckenstein, que não por acaso é dono do Beartracks Studios, o
Ouça o novo som de Leopoldo Vaz Eustáquio
Quando John Peel era vivo, uma das frases mais conhecidas dele era algo como : "Me tragam algo que eu nunca ouvi antes!".⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀E então chegou um EP para mim, de um figura chamado Leopoldo Vaz Eustáquio. Nunca tinha ouvido antes e tive uma grata surpresa logo nos primeiros acordes. Não sei se estou falando uma grande besteira, mas percebi logo de cara algumas influências: Ave Sangria, Secos & Molhados, João Bosco e alguma coisa mais para a psicodelia e um pouco de progressivo.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Logo na primeira faixa, "Na Estação do Abrigo", eu tenho uma referência muitíssimo forte, talvez não intencionada pelo Leo, de uma banda chilena chamada "Los Jaivas". Essa faixa de abertura dá o tom que o disco deverá seguir
Powerslave: Qual o melhor solo de guitarra?
"Qual o seu solo de guitarra favorito deste álbum?" Ontem em seu twitter, o Iron Maiden soltou essa pergunta e a imagem é do Powerslave, de 1984. Eu, particularmente, acho uma crueldade fazer uma pergunta dessas para um fã de Iron Maiden! Não tem solo bom ou ruim! São apenas solos perfeitos e bem tocados. Powerslave é um disco que está entre os melhores álbuns de heavy metal de todos os tempos, atingindo a 38ª colocação, segundo a revista Rolling Stone. Só por aí você já pode ter uma ideia do tamanho da briga. Adrian Smith e Dave Murray dividem as guitarras bases e solo do álbum. Daí fica muito difícil escolher a melhor. Adrian Smith abre o pancadaria com seu solo em
Kraftwerk em 78 rotações por minuto?
Se tinha uma coisa que eu gostava de fazer quando eu era adolescente e tinha os discos em vinil do Kraftwerk, era pegar, principalmente, o "The Man Machine" e fazer experimentos sonoros com eles. Eu tinha um 3 em 1, que ainda tinha a rotação 78 RPM e ficava brincando com as velocidades. Duas faixas eu fazia isso direto. A primeira era a "Spacelab", do The Man Machine. A introdução era especialmente maravilhosa de fazer essas brincadeiras. Preste atenção no que acontece quando você coloca em 45 RPM e depois em 78 RPM. A outra faixa era "The Hall of Mirrors", que está no "Trans Europe Express". PQParille! Eu fazia o cara que tava andando no meio dos espelhos correr feito louco! E
Knotfest at The Sea – A festa do Slipknot em alto mar
Saiu o lineup do Knotfest at The Sea, que é um cruzeiro que sairá de Barcelona, na Espanha e atracará em Nápoles, na Itália. Serão 5 dias de festival, que acontecerão entre 10 e 14 de Agosto, e entre as atrações estarão: Slipknot, Anthrax, BEHEMOTH!, e outros. Serão 5 palcos, duas apresentações do Slipknot e algumas bandas apresentando mais de uma vez. Fora isso, vai ter: cassino, bares e meetings com as bandas. Os shows estarão incluídos no preço do cruzeiro, além dos biricoticos que também fazem parte do pacote. Quer mais? Tá bom! Vai ter performance solo do Corey Taylor, workshop com Jay Weinberg, degustação do whiskey No. 9, sessão de autógrafo com Mick Thomson e meeting com o Slipknot. Tá
Adrian Smith lançará seu livro em setembro
Adrian Smith já confirmou a data de lançamento do seu livro: "Monsters of River & Rock" que estava com data prevista para maio deste ano, mas agora, se tudo ocorrer bem, será no dia 3 de Setembro, segundo o site da banda. O livro, uma autobiografia do guitarrista, contará a relação do guitarrista do Iron Maiden com a banda e a pesca. Vai ter muita história de pescador. O site conta que uma vez que ele cruzou os bigodes com um tubarão nas Ilhas Virgens. O resto da história? Vamos ter que comprar o livro para saber? Ainda não há informação se o livro de Adrian Smith será traduzido e vendido no Brasil. As editoras brasileiras poderiam sair na frente e fechar
Rockit – Herbie Hancock (1983
Ontem eu escrevi sobre uma faixa do Kraftwerk (post anterior) e caí numa lista de break dancing. E então veio até mim Rockit, faixa do Herbie Hancock, que claro, só podia entrar nessa lista. Mas o que me chama a atenção nessa faixa é a versatilidade de um cara como o @herbiehancock Ela me mostra o quanto um músico virtuoso como ele tem a capacidade de viajar em tantos estilos que fica difícil de encaixar um rótulo nele. Ou seja, sem rótulos, sem estilo. Estilo HH. Pronto! Acabei de criar um. Herbie passeia pelo jazz, pelo funk, pelo soul e pelo miami bass, que está bem claro nessa faixa. Até com a Céu ele gravou. Para você entender o tamanho da grosseria (no bom sentido),