Nestes últimos dias, a maioria das notícias do mundo da música está toda ela baseada nas consequências que o coronavírus está trazendo. Shows cancelados, shows adiados, fechamento de teatros e casas de shows, músicos e bandas defendendo o isolamento e por aí vai. Li até a crítica de uma popular cantora sertaneja criticando os colegas do estilo que não cancelaram seus shows. Fora a garota de pijama, a Billie Eilish, soltando o verbo contra seus fãs que resolveram sair de casa para ir para suas baladas em locais com muita gente. E é isso mesmo! Eles estão certos! Não me lembro de ter visto algo parecido com isso em toda a minha vida. E olha que eu não sou novinho não, já testemunhei muita coisa. Me arrisco dizer que a última vez que eu vi tanto artista unido assim, foi durante os projetos do USA for Africa, do Band Aid que culminou no Live Aid em 1985 e que lutaram contra a fome, ou o Artists United Against Apartheid, que lutou contra o racismo. Mesmo assim, esses projetos não chegaram nem um pouco perto da união dos artistas de hoje em dia. É de tirar o chapéu e ver que alguma coisa está sendo feita. Aqui no Brasil, ainda não chegamos no pico dessa pandemia, então ainda há tempo para fazer a sua parte, ainda há tempo de prestar atenção nas dicas, acatar aos chamados das secretarias de saúde, fazer o que estiver ao seu alcance para colaborar, para que o que está por vir, impacte de um maneira minimizada e que consigamos controlar e sair dessa ilesos. O Discoteca Básica gostaria que todos vocês estejam bem, saudáveis, fortes e cheios de vida para poder escutar um bom rock and roll. Tamo junto!
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Foto: Markus Spiske