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ITRD – In the Rosemary Dreams (2019)

Se tem um estilo que eu aprendi a ouvir nestes últmos 3 ou 4 anos, foi stoner rock. Me agrada de montão ouvir uma guitarra suja e grave. Bandas como Kyuss, Stoned Jesus, Naxatras, Colour Haze, All Them Witches, Siena Roots ou Earthless, mesmo que ela esteja mais para o doom metal, ainda tem nuances de stoner.

Essa intro foi pra te preparar para ler a respeito de umabaita trabalho que chegou pra mim. Banda curitibana. Aliás, Curitiba, o que esta acontecendo? Você não era assim não! Muito trabalho de altíssima qualidade, vide ressenhas de outras bandas dessa fria terra! Confira aí nos posts de baixo.

Estou falando de In The Dreams of Rosemary… Banda premiada, formada em 2014 por Anderson Lima na guitarra e voz, Alexander Medina na Bateria e Cesar Matos, no baixo e percussão.

O único trabalho lançado até agora é o ITRD. Um EP de 2019 e que tem uma sonoridade que não deixa nada a desejar em relação às bandas citadas ali em cima: ITRD. No YouTube você vai encotrar um outro trabalho desgarrado do EP, que são ótimos também!

ITRD - In the Rosemary Dreams | Discoteca Básica

Aliás, essa atmosfera levantada pelas guitarras pesadas de Anderson, assim como a voz beirando à rouquidão, me transportam facilmente para o deserto do sudoeste americano, de onde saiu o Kyuss, por exemplo.

As 4 músicas que constam no album são: “Eyes”, “Golden Teeth”, “Queer Daddy” e “A Place That I Can’t Reach”.

Como todo álbum ou banda nova que ouço, preciso ouvir umas 4 ou 5 vezes para eu poder me acostumar. Com o ITRD não foi diferente. A primeira impressão que eu tive, foi de um som com muito brilho no agudo, principalmente na segunda faixa. Só depois que percebi que meu equalizador estava todo desregulado.

Depois de acertado, sim, o som veio bem mais agradável. E agradou o suficiente para eleger a “Queer Daddy”, a que mais me chamou atenção e talvez seja a mais preparada para entrar numa programação de rádio.

A primeira, “Eyes”, tem um climão bastante obscuro, me remetendo a um final de filme, quando o bandido se dá bem. Comecinho tranquilo, com vocais sussurrados te preparando pra pancadaria que vem mais tarde. Aí, como sempre, acabo lembrando de outras referências, como uma faixa do Stoned Jesus que me levou pra essa mesma atmosfera.
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Sei não, hein!! Acho que eles beberam na mesma fonte que All Them Witches. Tô com essa pulga atrás da orelha!

Mais uma vez, Curitiba trouxe um filho pródigo. Não tão rebelde como Cigarras e She Is Dead, mas aquele filho mais velho, quietão, observador e que serve de referência para os outros irmãos. Manja?

Segue lá! Segue lá! @itrdband

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